O secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, deixa o cargo hoje para disputar a prefeitura de Curitiba. Amanhã é a data limite prevista pela legislação eleitoral para a desincompatibilização de ocupantes de cargos de primeiro escalão do Executivo que pretendem se candidatar às eleições de outubro.
Em entrevista no último dia 24, Leprevost garante que sua pré-candidatura à prefeitura de Curitiba está assegurada pelo partido e pelo governador Ratinho Júnior (PSD). Ele afirmou que Ratinho Jr deve ficar neutro na disputa, já que tem vários pré-candidatos de sua base política, como o próprio prefeito Rafael Greca (DEM), que já anunciou a intenção a intenção de concorrer a um novo mandato, o deputado estadual Fernando Francischini (PSL) e o deputado federal Luizão Goulart (Repub).
“O governador está com a popularidade muito alta. Qualquer um dos candidatos que ele apoie, se ele se manifestar nesse momento pode perder pontos com pessoas que estão gostando do governo dele pelo fato dele estar agindo a favor de uma pacificação política do Estado”, afirma. “Não vejo que no primeiro turno o governador vá se manifestar apoiando um candidato ou outro. Eu separo muito bem a questão apoio do governador da questão ter a candidatura assegurada no partido que é do governador. O governador não tem compromisso comigo de me apoiar. E não tem com nenhum candidato. O que ele tem dito é que para todos é que no primeiro turno ficará neutro”, diz.
O secretário também considera que a entrada do vice-prefeito, Eduardo Pimentel, no PSD, seu partido, nada muda em relação à disposição do partido. “Essa foi uma estratégia totalmente furada que que acabou sendo ruim, na minha opinião, para o próprio vice-prefeito, e inclusive, para o prefeito Rafael Greca, porque está assegurada pelo governador, pelo partido, pelas executivas municipal e estadual a minha candidatura a prefeito”, garante. “Eles quiseram tomar o partido na mão grande de um deputado federal. E não tem nenhum partido que cometa um erro desses que é tirar um deputado federal da presidência da Executiva Municipal para beneficiar alguém que entrou no partido nos 45 minutos do segundo tempo. Isso não existe. Seria uma incoerência brutal”, avalia. “O governador foi muito correto. Deixou claro para o Eduardo Pimentel que ele entrando não tinha assegurada a vaga de candidato a vice-prefeito”, afirma.
Fonte BEM PARANÁ