Após ficar acorrentando na frente de uma agência bancária no Centro Cívico, em Curitiba, durante aproximadamente 50 horas, o empresário Arlindo Ventura, o Magrão de O Torto Bar, conseguiu renegociar o acordo para a liberação de uma linha de crédito na Caixa Econômica Federal (CEF). Ele foi chamado para conversar na manhã desta quarta (15), depois de dormir duas noites seguidas e em jejum no local.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar), o banco corrigiu um erro técnico, bem como o emprsário solucionou um impasse na documentação, permitindo a retomada do processo. Agora, o dono do bar no bairro São Francisco, afirma ter conseguido um fôlego para mais três meses com a liberação dos recursos. “Parece que a liberação de crédito é um favor que as instituições financeiras estão nos fazendo. Não é. Nesse momento, precisamos de todo o apoio possível para manter os empregos dos trabalhadores”, disse afirmou o empresário.
O presidente da Abrabar, Fábio Aguayo, acompanhou a luta de Magrão para restabelecer seus direitos. A entidade entrou em contato com o deputado federal Rubens Bueno (Cidadania), relator da Medida Provisória (MP) da linha de crédito. “Ele (Bueno) vai nos escutar. Vamos dar subsídio para o deputado e mostrar o que nossa categoria está passando durante a pandemia”, disse. Aguayo informou também que irá repassar ao parlamentar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Abrabar no Supremo Tribunal Federal (STF) no final de março. Ele lembra que, na última semana, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao Banco Central (Bacen) e ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para que se manifestem sobre a ação movida pela Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar) e da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), para renegociação de dívidas do setor No Paraná.
Informações BEM PARANÁ