ĺA Justiça do Paraná decidiu, nesta sexta-feira (17), que seja marcada a data do júri popular de Luís Felipe Manvailer, acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner. A decisão foi da juíza Paola Gonçalves Mancini de Lima, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava (região central do Paraná). E atende um pedido da defesa de Manvailer para que ele fosse a julgamento ainda neste ano. A data, contudo, não foi divulgada.

A decisão de se marcar o júri popular ocorre quase dois anos depois da morte da advogada. No dia 22 de julho de 2018, Tatiana Spitzner foi encontrada morta na frente do prédio onde morava com o marido, o professor Luís Felipe Manvailer, no Centro de Guarapuava. O laudo do exame de necrópsia do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que ela foi morta por asfixia mecânica. Câmeras de segurança do prédio mostraram Manvailer agredindo Tatiane por mais de 20 minutos antes da queda. Ele afirma que Tatiane simplesmente se jogou do 4º andar.

O Ministério Público do Paraná denunciou o professor por homicídio com quatro qualificações (meio cruel, dificultar defesa da vítima, motivo fútil e feminicídio), cuja pena varia de entre 12 a 30 anos de prisão, e também responderá por fraude processual por ter tentado mudar o local do crime, que pode levar a até dois anos de reclusão. O homem está preso.

Em nota, a defesa de Manvailer se manifestou a respeito. “A Defesa Técnica de Luís Felipe Manvailer recebe a decisão da Justiça de que se marque o julgamento popular de Luis Felipe com a convicção de sua inocência. Convicção essa que fez da defesa desistir de seus recursos em instâncias superiores e pedir à justiça que o levasse ao povo para ser julgado”, diz a nota, assinada pelo advogado Cláudio Dalledone Junior.

 

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