A servidora municipal de Curitiba Luciane Garcia Julionel, 56 anos, educadora social na Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) Mais Viver,  da Fundação de Assistência Social (FAS), morreu na última segunda (27) por complicações da Covid-19.  Segundo informações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), ela trabalhou normalmente até ser afastada na última semana, após confirmar que estava com a doença. Luciane estava internada no Hospital Vita.

Em nota, o Sismuc, afirma que nem mesmo com o óbito da servidora, houve deisnfecção da unidade Mais Viver e nem testes para os demais funcionários. “Infelizmente é a primeira vítima da negligência da gestão da Prefeitura que ao não disponibilizar os equipamentos de proteção especial (EPIs) adequados e não dar condições para medidas coletivas de prevenção à doença nos locais de trabalho, colocam os servidores em risco de contaminação. É um retrato do descaso da gestão com a vida dos trabalhadores que estão na linha de frente”, diz nota, publicada no site do sindicato.  A morte precoce de Luciane gerou comoção nas redes sociais. Parentes e amigos lamentaram e lembrararam  suas qualidades.

Na live desta terça (28), a médica infectologista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Marion Burger, lamentou a morte de Luciane, um dos 11 óbitos confirmados nesta terça (28).

O total de mortos na capital paranaense chega a 491 mortos e os casos confirmados a 17.720. Desse total, 10.944 estão liberados do isolamento e outros 6.285 estão com a doença em fase ativa, ou seja podem transmitir o vírus. Há ainda outros 533 casos em investigação, aguardando resultado de exames.