A juíza Débora Cassiano Redmond, da Vara Criminal de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, determinou que o empresário Danir Garbossa seja submetido a um exame de sanidade mental. Ele é acusado de causar a morte de uma funcionária do hipermercado Condor de Araucária.

De acordo com a decisão, a juíza entendeu existir dúvida no que diz respeito a sanidade do empresário, após um laudo juntado pela defesa do acusado onde um psicólogo forense afirma que Danir Garbossa “preenche todos os critérios para a presença de um ‘Transtorno Explosivo Intermitente’, cuja principal característica é a incapacidade de controlar comportamentos agressivos impulsivos, em resposta a provocações vivenciadas subjetivamente que em geral não resultariam em explosões agressivas”.

O psicólogo forense afirma ainda que o empresário não tinha “a dimensão da pandemia que assola o mundo e não sabia da necessidade de usar máscara de proteção”, pois, segundo o psicólogo, Garbossa “em razão de quase certa da degeneração cognitiva, isolou-se nos últimos cinco anos”, não assistia TV, nem lia jornais.

Por fim, o documento afirma ainda que há indicadores sólidos de que o empresário sofre da “Doença de Alzheimer”, o que afeta a capacidade de entendimento do réu e coloca-o em uma situação de inimputabilidade penal”.

A morte

Sandra Ribeiro, de 45 anos, morreu no dia 29 de abril deste ano após ser baleada no local de trabalho, após uma briga entre o empresário e o segurança do estabelecimento Condor.

De acordo com as investigações, Garbossa se recusou a usar a máscara de proteção para entrar no estabelecimento, mesmo depois de um fiscal da loja oferecer o equipamento a ele.

O advogado que representa o empresário disse que a avaliação do quadro clínico do cliente corre em segredo de justiça e, portanto, não vai se manifestar.

 

Informações: bem Paraná