Com uma virada espetacular, após salvarem quatro match points diante da fortíssima dupla russa Elena Vesnina e Veronika Kudermetova, Laura Pigossi e Luisa Stefani conquistaram, neste sábado (31), a primeira medalha olímpica da história do tênis brasileiro. Na disputa pelo bronze, as paulistas fizeram 4/6, 6/4 e 11/9 contra as atuas vice-campeãs de Wimbledon e conquistaram o direito de subir ao pódio dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020.

A medalha, que só será entregue amanhã após a final entre Barbora Krejcikova/Katerina Siniakova (TCH) e Belinda Bencic/Viktorija Golubic (SUI), é o ato final de uma campanha tão surpreendente quanto espetacular. Até oito dias antes de sua estreia na capital japonesa, as brasileiras não tinham vaga na competição. Laura e Luisa só receberam a notícia de sua classificação no dia 16 de julho, o último dia em que isso era possível.

Laura Pigossi estava no Cazaquistão jogando um torneio e Luisa Stefani estava dormindo em sua casa nos Estados Unidos. O gerente de eventos e esportes da Confederação Brasileira de Tênis ligou várias vezes e Luisa não acordou. “Nada tira meu sono”, falou a jogadora na zona mista das quartas de final. As duas se encontraram em Tóquio e, desde então, não pararem de surpreender. Em todos os jogos, entraram com as rivais como favoritas. E mesmo assim chegaram ao pódio olímpico. Primeiro, bateram a parceria canadense, cabeça de chave 7, formada por Gabriela Dabrowski e Sharon Fichman. Depois, salvaram quatro match points e derrotaram as tchecas Karolina Pliskova e Marketa Vondrousova.

As russas tiveram quatro match points seguidos – dois deles com Kudermetova sacando em 9/6 – mas as brasileiras seis quatro pontos seguidos, devolvendo os dois mini-breaks e garatindo o bronze.

 

 

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