A Secretaria de Segurança Pública do Paraná divulgou nesta terça-feira (20) informações sobre como a quadrilha que tentou realizar um mega-assalto em Guarapuava na região central do estado, agiu dias antes do crime.

Há cerca de cinco meses policiais do Paraná e de São Paulo investigam o caso e, nesta terça, uma operação prendeu 17 suspeitos do crime. Armas e munições também foram apreendidas.

A quadrilha é suspeita de roubar bancos e transportadoras de valores em cidades do Sul e Sudeste do país, agindo sempre com muita violência.

De acordo com a polícia, no Paraná, além de Guarapuava, os alvos da operação são suspeitos de participar de roubos em Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Lapa e Quitandinha.

As investigações apontam como a quadrilha agiu antes da tentativa de assalto em Guarapuava. Veja:

 

8 e 9 de abril: criminosos prepararam os carros e caminhões usados no crime que foram trazidos do estado de São Paulo;
10, 11 e 12 de abril: veículos foram levados para São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. nesse período, segundo as investigações, os integrantes da quadrilha viajaram várias vezes de lá pra Guarapuava.
17 de abril, dia do crime: a quadrilha se dividiu em dois comboios. O primeiro saiu bem cedo, em três carros e três caminhões, e foi para a cidade pela BR-277. O segundo comboio saiu entre 16h e 20h, pela BR-476, passando pela cidade da Lapa, levando todo o armamento pesado. Segundo a secretaria, os bandidos fizeram uma parada em Inácio Martins para se organizar. Depois, foram em direção à Guarapuava e começaram a ação criminosa perto das 22h.
Bandidos deixaram rastros de DNA

Desde o dia do crime a polícia trabalha para encontrar os suspeitos. A perícia foi fundamental no processo, segundo a Sesp.

Fragmentos de DNA encontrados nos carros e armas abandonados pelos bandidos durante a fuga foram analisados, e as informações cruzadas com o banco de dados de outros estados.

A polícia afirma que as redes sociais também ajudaram a chegar aos suspeitos. As investigações apontaram que eles compravam itens de luxo, faziam viagens, bancavam procedimentos estéticos e ostentavam riqueza com o dinheiro do crime.

 

INFORMAÇÕES G1 PARANÁ

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