A nível mundial, o mercado de estética deve chegar a US$ 124,7 bilhões (R$ 645,27 bilhões) até 2028 e se expandir a uma CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta, em português) de 9,8% de 2021 a 2028, de acordo com o Grand View Research, empresa estadunidense de consultoria e pesquisa de mercado.

Segundo o relatório Aesthetic Medicine Market Size & Growth, o mercado global de medicina estética foi avaliado em US$ 99,1 bilhões (R$ 512,80 bilhões) em 2021. Segundo a projeção, a receita do setor deve crescer a uma CAGR de 14,5% (taxa de crescimento anual composta) até 2030.

Ainda de acordo com o levantamento, os procedimentos minimamente invasivos tiveram uma participação superior a 50% no mercado mundial. Para os próximos cinco anos, o mercado global de injetáveis estéticos deve avançar de 12% a 14% ao ano, conforme um estudo da consultoria McKinsey, de 2021, divulgado pelo R7.

Paralelamente, dados da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) demonstram que o Brasil não apenas desempenha um papel de destaque, como se tornou o terceiro maior da área no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e China. Segundo a entidade, o setor movimentou mais de R$ 47,5 bilhões em plena pandemia e tem perspectivas otimistas para os próximos anos. 

Para se ter ideia, o Brasil ocupa a quarta posição em um ranking de países que mais realizam procedimentos não cirúrgicos no mundo, com 622.396 intervenções (4,3% do mercado). “O mercado de estética é promissor e está em crescimento no Brasil. Prova disso, o país está entre as três maiores potências mundiais que consomem produtos deste segmento”, afirma o Dr. Rafael Ferreira, farmacêutico especializado em estética, cirurgião dentista e CEO do IRF (Instituto Rafael Ferreira).

Na perspectiva de Ferreira, a expectativa para o mercado de estética para 2023 é de crescimento, tanto em produtos, como nos serviços. “Apesar das perspectivas positivas, para alcançar o destaque profissional no universo de prestação de serviço clínico é necessário bom preparo e formação, somados a uma estrutura de comunicação assertiva”.

Harmonização facial ganha ampla aderência

Na análise do farmacêutico, o processo de harmonização facial está em alta no mercado de estética graças à entrega de resultados rápidos. Na maioria dos casos, o procedimento não leva o paciente para a mesa cirúrgica e permite uma recuperação rápida, não afastando o paciente por muito tempo das suas rotinas pessoais e profissionais.

”Além da promessa de resultados rápidos e sem intervenção cirúrgica, os tratamentos menos invasivos, como a harmonização facial, estão em voga atualmente no Brasil e no mundo porque oferecem um valor de acessibilidade melhor do que o demandado por um procedimento cirúrgico”, afirma Ferreira. “Além do mais, técnicas como a harmonização têm um impacto positivo para o emocional, pois o aumento da autoestima pode melhorar a vida das pessoas em vários cenários”, complementa.

Para o cirurgião dentista e CEO do IRF, vale ressaltar que a harmonização facial é um tratamento, e não um procedimento isolado. Assim, por mais que os resultados sejam rápidos, nem sempre são imediatos, motivo pelo qual os pacientes devem aguardar pelo resultado final do tratamento.

“A harmonização facial é composta por inúmeros procedimentos. Os mais famosos são a toxina botulínica, o preenchimento e a aplicação de bioestimuladores”, explica Ferreira. “Todavia, esses não são os únicos, pois também pode compor técnicas de harmonização com procedimento de peelings, microagulhamento, fios de sustentação e tecnologia de equipamentos estética”, detalha.

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