PARANÁ Bebês são transferidos de helicóptero após hospital em crise financeira fechar UTI neonatal no Paraná Por Mangueirinha Online - 10/02/2024 126 Compartilhar no Facebook Tweet no Twitter Dez bebês e uma criança precisaram ser transferidos nesta sexta-feira (9) da Santa Casa de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, para outras cidades do estado após o hospital fechar a UTI neonatal. A instituição enfrenta uma crise financeira. Parte dos pacientes teve que ser transferida de helicóptero, entre eles a filha de Larissa Chagas. O bebê nasceu nesta quinta-feira (8) com dificuldades de respirar e foi levado para Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a cerca de 340 quilômetros de Campo Mourão. “Na hora que eu recebi [a notícia da transferência] eu fiquei bem chocada, eu fiquei bem nervosa, ela não estava muito boa”, lamenta a mãe. A UTI neonatal foi fechada depois que o hospital anunciou que não conseguiria fechar a escala de médicos e de funcionários deste fim de semana. A crise reflete na falta de medicamentos e de profissionais para atender os pacientes. O hospital atende 25 municípios da região. Nesta sexta, os pacientes tiveram que ser transferidos para cidades como Umuarama, Maringá, Telêmaco Borba e Campo Largo. Nesta sexta a Prefeitura de Campo Mourão anunciou que vai fazer uma intervenção para assumir a administração da Santa Casa pelos próximos doze meses. A junta administrativa deve ser formada por funcionários públicos e representantes da sociedade. O prefeito Tauillo Tezelli disse que a intervenção tem o “compromisso de reestabelecer o serviço, ampliar o atendimento e melhorar a saúde regional. A atual gestão da Santa Casa assumiu a administração há sete meses e diz que as dívidas do hospital são de cerca de R$ 60 milhões – falta cerca de R$ 1,5 milhão por mês para fechar as contas da unidade. Nesta sexta, a atual presidente da Santa Casa, Mariceli Bronoski, disse terem feito todos os procedimentos cabíveis. “Procuramos o Ministério Público informando tudo o que estava acontecendo e agora vamos verificar qual o procedimento e o que for, legalmente, que seja necessário, a gente vai fazer”, afirma. Na noite desta sexta, as transferências de pacientes ainda não tinham terminado. Duas gestantes com gestações consideradas de alto risco ainda aguardavam a mudança de hospital. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) disse que desde 2019 tem oferecido ajuda financeira à Santa Casa e que deu apoio para as transferências e remanejamento de pacientes. Fonte: g1.globo.com FALE NO WHATSAPP COM: ARTIGOS RELACIONADOSMAIS DO MESMO AUTOR Paranaense de Futsal 2025 tem formato definido! MP ELEITORAL, GAECO E PMPR DE FLAGRAM OPERAÇÃO QUE INVESTIGA O USO INDEVIDO DE RECURSOS POR PARTIDO POLÍTICO NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS PF deflagra ação contra esquema de desvios de recursos do SUS PREVISÃO DO TEMPO Mangueirinha, Paraná nuvens quebradas enter location 19.8 ° C 19.8 ° 19.8 ° 87% 1.6kmh 54% Dom 25 ° Seg 26 ° Ter 27 ° Qua 20 ° Qui 25 °
Parte dos pacientes teve que ser transferida de helicóptero, entre eles a filha de Larissa Chagas. O bebê nasceu nesta quinta-feira (8) com dificuldades de respirar e foi levado para Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a cerca de 340 quilômetros de Campo Mourão. “Na hora que eu recebi [a notícia da transferência] eu fiquei bem chocada, eu fiquei bem nervosa, ela não estava muito boa”, lamenta a mãe. A UTI neonatal foi fechada depois que o hospital anunciou que não conseguiria fechar a escala de médicos e de funcionários deste fim de semana. A crise reflete na falta de medicamentos e de profissionais para atender os pacientes. O hospital atende 25 municípios da região. Nesta sexta, os pacientes tiveram que ser transferidos para cidades como Umuarama, Maringá, Telêmaco Borba e Campo Largo. Nesta sexta a Prefeitura de Campo Mourão anunciou que vai fazer uma intervenção para assumir a administração da Santa Casa pelos próximos doze meses. A junta administrativa deve ser formada por funcionários públicos e representantes da sociedade. O prefeito Tauillo Tezelli disse que a intervenção tem o “compromisso de reestabelecer o serviço, ampliar o atendimento e melhorar a saúde regional. A atual gestão da Santa Casa assumiu a administração há sete meses e diz que as dívidas do hospital são de cerca de R$ 60 milhões – falta cerca de R$ 1,5 milhão por mês para fechar as contas da unidade. Nesta sexta, a atual presidente da Santa Casa, Mariceli Bronoski, disse terem feito todos os procedimentos cabíveis. “Procuramos o Ministério Público informando tudo o que estava acontecendo e agora vamos verificar qual o procedimento e o que for, legalmente, que seja necessário, a gente vai fazer”, afirma. Na noite desta sexta, as transferências de pacientes ainda não tinham terminado. Duas gestantes com gestações consideradas de alto risco ainda aguardavam a mudança de hospital. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) disse que desde 2019 tem oferecido ajuda financeira à Santa Casa e que deu apoio para as transferências e remanejamento de pacientes. Fonte: g1.globo.com