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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Médico é preso suspeito de importunação sexual contra criança e adolescente em frente a escolas no Paraná

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De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), os crimes aconteceram no início da manhã de quinta-feira (25), em frente a duas escolas. Ele fugiu após cometer os atos, mas foi localizado pela polícia em Nova Prata do Iguaçu, a 140 km de Laranjeiras do Sul, onde trabalha. Conforme a polícia, o homem é de Guarapuava.

Até a última atualização desta reportagem, o nome do médico não havia sido revelado pela polícia.

De acordo com o delegado Marcelo Trevisan, no momento que cometeu os crimes, o médico estava usando um moletom com capuz e uma máscara cirúrgica para não ser identificado. Ainda conforme o delegado, ele estava com um carro alugado.

Por envolver menores de 18 anos, a polícia não deu detalhes sobre como os crimes aconteceram.

Ação conjunta para encontrar o médico

A Polícia Civil, a Polícia Militar (PM) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) se mobilizaram para procurar o médico após denúncias.

Ele foi encontrado pela PM de Nova Prata do Iguaçu na casa da ex-esposa, onde recebeu voz de prisão.

Aos policiais, o homem falou que tem “obsessão” por esses atos e alegou que não consegue “se conter”.

De acordo com a Polícia Civil, o médico vai responder por dois crimes: importunação sexual, definida pelo Código Penal como “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.

O médico também deve responder por satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente, que segundo a legislação é “praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem”.

Em caso de condenação, os crimes podem render até nove anos de prisão.

Importunação sexual

A advogada Maíra Rechhia, especialista em gênero, explica que importunação sexual é praticar qualquer ato de cunho sexual sem o consentimento da vítima.

“É aquele beijo forçado, um toque, um apalpar, para satisfazer a si próprio sem que a vítima tenha dado consentimento em relação a isso. O ponto central desse crime é a ausência de consentimento”, afirma.

Fonte: G1

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