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Quinta-feira, Novembro 14, 2024

Técnico de enfermagem suspeito de abusar de pacientes em UPA presta depoimento e diz que vítimas estavam sedadas

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À Polícia Civil do Paraná (PCPR), o homem, de 25 anos, confirmou que as vítimas estavam sedadas durante os abusos. Leia trecho do depoimento:

À polícia, o suspeito disse que filmava os atos porque “tinha vontade”. O homem diz ter abusado de cinco homens.

Em nota, a Prefeitura ressaltou que busca identificar outras vítimas e que Wesley já foi demitido. Relembre o caso a seguir.

O técnico é portador do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e admitiu estar em tratamento desde 2019 e saber que a doença é transmissível. Apesar disso, Wesley assumiu o risco ao cometer os abusos e confessou que eram cometidos há pelo menos um ano.

Na casa do homem, os policiais também encontraram medicamentos furtados dos hospitais em que trabalhou. Um dos produtos é o Fentanil, analgésico mais potente que a Morfina e também utilizado como entorpecente.

No Hospital Pequeno Príncipe (HPP), maior instituição exclusivamente pediátrica da América Latina e local em que o técnico também trabalhava, Wesley negou ter cometido abusos.

O hospital se pronunciou por meio de nota e disse que nunca recebeu reclamações sobre a conduta do técnico.

“Ele não tem registro de queixas em relação a sua conduta na instituição, seja reclamação no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) ou advertência do Setor de Recursos Humanos. O Pequeno Príncipe ainda não foi acionado formalmente, mas está levantando todas as informações para colaborar com as investigações e tomar as medidas necessárias”, disse.

Os Hospitais do Rocio e Santa Cruz, nos quais Wesley também trabalhou em 2020, foram procurados pela RPC. Até a última atualização desta reportagem nenhum deles retornou o contato

O Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren) manifestou repúdio a qualquer forma de abuso cometido por profissionais no exercício da profissão e disse que já determinou apuração do caso pela Câmara de Ética da Entidade.

O técnico de enfermagem deve responder por estupro de vulneráveis, furto, adulteração de medicamentos e perigo de contágio por moléstia grave. Crimes podem dar até 70 anos de prisão.

Fonte G1

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