Conforme relato do neto da vítima, ele estava com a avó momentos antes do ocorrido. Após sair para ir a um bar nas proximidades, ouviu um som que parecia um disparo de arma de fogo. Ao retornar, encontrou a avó caída no chão. Imediatamente, correu em busca de ajuda e acionou os serviços de socorro.
O neto também informou que a avó havia recebido recentemente uma quantia em dinheiro pela venda de erva-mate, que estava guardada na residência. Ao entrarem na casa, familiares perceberam sinais de invasão e uma possível tentativa de roubo, já que o local estava revirado e o dinheiro não foi encontrado.
Porém, em nota conjunta, a Articulação dos Povos Faxinalenses e pelo Núcleo em Defesa dos Direitos de Povos e Comunidades Tradicionais (NUPOVOS/IFPR), apontam que as circunstâncias do assassinato de Dona Iracema indicam a possibilidade de um crime relacionado a disputas por terra. Ela enfrentava ameaças e intimidações desde 2006, e seu nome constava no Caderno de Conflitos do Campo da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
As duas entidades exigem uma investigação rigorosa por parte da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná e pedem o apoio do governo federal para garantir proteção e justiça aos povos faxinalenses e a todos os povos tradicionais do Paraná. A Defensoria Pública do Estado Paraná (DPE) abriu procedimento para acompanhar a investigação da Polícia Civil sobre o aassassinato
informações rbj