Maristela Delfino dos Santos iniciou em 2021 a procura pelos seus pais biológicos.
Maristela nasceu em Candói em 1970. Seu pai biológico trabalhava na construção da barragem da Usina Cavernoso. E lá o pai biológico conheceu o Pai adotivo, Elízio Delfino, morador de Guarapuava e que era motorista da empresa Metropolitana, que fazia o transporte dos trabalhadores.
Numa das conversas entre ambos, o pai biológico contou a Elízio que tinha duas filhas, uma de 01 ano e outra recém nascida, e que eles não conseguiriam criar as duas. Eles pretendiam doar a mais nova.
Elízio e a esposa Anazilda Delfino não podiam ter filhos, e não pensaram duas vezes, foram a Candói, buscar a filha adotiva.
Maristela foi registrada por Elízio e Anazilda em 21 de novembro de 1970, em Guarapuava, onde a menina ganhou novo lar.
Porém, em 2021,;os pais adotivos faleceram, e Maristela ficou sem parentes em Guarapuava. “Eles já haviam me contado que eu era adotada, mas não tinham mais informações sobre os pais biológicos, com quem nunca tiveram contato. Eu não tenho outros irmãos, sou sozinha na família. Quero reunir a família biológica, quero que meus pais saibam que eles têm netos maravilhosos”, afirma Maristela, mãe de Everton de 36 anos e Janayne de 27 anos.
Os poucos detalhes que Maristela tem sobre os pais biológicos é uma ligação com padrinhos de batismo, Ademar Boirlik e Evanildes Miroski, com quem ela também não tem contato.
“Me sinto sozinha, pois não tenho irmãos. Não vou descansar até reunir minha família”. Desabafa Maristela.
“Se alguém souber ou conhecer a história dos meus pais biológicos, e souber algo sobre minha adoção, alguma informação que possa me levar até eles, agradeço”, conclui Maristela.
Caso alguém tenha alguma informação entrar em contato com Maristela no fone /whats(042)988017381.
Fonte: Gmais notícias.
Por: Pedro Matias