Governador do Paraná se diz animado com a possibilidade de disputar o Planalto no próximo ano e rechaçou a possibilidade de ser vice do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) numa eventual candidatura

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), concedeu uma entrevista exclusiva à BandNews FM e falou sobre o futuro político de sua carreira após a reeleição para seguir no comando do Palácio Iguaçu.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de Ratinho ser um dos nomes que disputarão a presidência da República em outubro de 2026, o atual governador não descartou a possibilidade e colocou seu nome à disposição do partido.

“É uma honra. Penso que o Brasil precisa incentivar novas lideranças, para não ficar apenas no ‘FlaFlu’ político ou dependendo de poucos atores políticos. É muito ruim ter poucas lideranças que possam apontar um caminho, debater assuntos e criar a possibilidade do Brasil ter uma nova visão de futuro. […] Fico muito feliz de estar sendo cotado, falado. Se isso vai acontecer, depende muito de articulação partidária, de articulação política e do momento. Estou à disposição e muito animado para criar um novo Brasil”, disse.

Em outubro do ano passado, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, também em entrevista exclusiva à BandNews FM, afirmou que Ratinho Jr. está “bem encaminhado” para a disputa do Palácio do Planalto nas próximas eleições.

“É muito cedo para qualquer definição. Quando tivermos, vai ser fruto de muita discussão. Se o PSD tiver candidato, o que está bem encaminhado é que seja Ratinho Júnior, mas isso vai ser aprofundado e não é o momento ainda”, declarou Kassab.

Aos âncoras do Jornal BandNews FM, Ratinho ainda rechaçou qualquer possibilidade de concorrer à presidência como vice do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso o político recupere seus direitos políticos – atualmente, Bolsonaro está inelegível até 2030 por condenações sofridas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Não é verdade [que cogitou ser vice de Bolsonaro caso o ex-presidente recupere seus direitos políticos]. Nunca tive essa conversa, nunca foi cogitado. São possibilidades políticas que a própria imprensa acaba colocando”, pontuou.

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